Eu sou um parágrafo. Clique aqui para adicionar o seu próprio texto e editar-me. Sou um ótimo lugar para você contar sua história e para que seus visitantes saibam um pouco mais sobre você.
Somos um grupo teatral formado para elaboração de um trabalho da disciplina de Artes Cênicas do segundo ano do ensino médio do IFRN campus Natal Central, e trabalharemos o gênero Tragédia.
CIA. TEATRAL PSICOSE




John
Proctor

Abigail Williams
O personagem de desenho animado escolhido para a inspiração de Abigail foi Diaspro, do clube das Winx. Para quem não sabe, Diaspro é a ex-noiva de Sky, e é aquela que sempre está no meio da relação de Bloom com seu namorado, como uma sombra no relacionamento deles. Como Diaspro, Abigail é caprichosa e manipulativa, capaz de fazer tudo ao seu alcance para conseguir o que quer. No desenho, Diaspro, incapaz de aceitar um não, enfeitiça Sky e manipula-o para ceder aos seus caprichos através de um feitiço, o que faz com que Bloom e Sky passem por uma turbulência no namoro. Abigail, tal qual, também usa do mesmo artifício para separar Proctor e Elizabeth, o que provoca toda a série de conflitos em Salém. Abigail e Diaspro são muito semelhantes, tanto pela arrogância como pela tendência em fazer o mal para benefício próprio. Assim como Abigail é em relação a Proctor, a única pessoa com quem Diaspro é carinhosa é Sky. A ação escolhida foi a mania que a personagem tem de colocar a mão na cintura com deboche, de forma arrogante; já a peça do vestuário que irá ser incorporada em Abigail será a tiara/diadema que é indispensável para o visual de Diaspro.
Para saber mais sobre Abigail, como suas manias e preferências, clique aqui.
O personagem de desenho animado escolhido como inspiração para a interpretação de John Proctor foi Gru, do filme "Meu Malvado Favorito". A escolha do referido personagem foi feita porque ambos apresentam algumas semelhanças, como a pouca paciência, a preferência por estar meio que sozinho, isolado, não valorizar muito o contato com as pessoas e ainda aparentar ser uma pessoa má, mas no fundo ter boas intenções e ser sensível. A ação escolhida será a forma impaciente e estressada que o personagem lida com as pessoas. E a peça do vestuário será os sapatos sociais.
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O personagem que escolhido como inspiração para o Reverendo Parris foi o pastor Metralhadora, do Mundo Canibal. Ele foi selecionado por ele tirar os demônios das pessoas no seu desenho, e por falar meio exaltado, igual a Reverendo. Parris tem uma ação semelhante ao Pastor Metralhadora, que é ser exaltado, e esta vai ser adotada. A composição do figurino escolhida de inspiração através do Metralhadora é a Bíblia.
Para saber mais sobre o Reverendo Parris, clique aqui.
A personagem escolhida para inspiração de Elizabeth foi Bloom, do clube das Winx. Bloom nasceu em Dominó e é filha do rei Oritel e da rainha Marion, seu reino passava por constantes ataques durante seu nascimento e, por isso, foi enviada a terra como forma de proteção. Na terra é adotada por um casal de humanos e tempos depois descobre sua verdadeira realidade que é a de ser uma fada. As características encontradas entre Elizabeth, a personagem da peça, e Bloom são: a doçura com as pessoas, o bom coração, a calma, a honestidade e as desventuras, pelas quais as personagens sofrem. Tanto Bloom quanto Elizabeth se apaixonam por um homem não totalmente sinceros para com elas, no caso de Bloom é Sky e no caso de Elisabeth é Proctor, esses além de não serem sinceros, também acabam por traí-las com mulheres que acabam por virar suas inimigas, no caso de Elisabeth é Abigail. Inclusive, as duas acabam por perdoar e acreditar no coração. Além disso, embora as duas possuam como característica a cordialidade e calma, explodem em raiva em algumas situações. Como ação foi escolhida a mania de Bloom de colocar a mão no ombro das pessoas enquanto fala, já como peça de figurino foi escolhido um colar em forma de coração que sempre carrega consigo para lembrar-se de sua irmã e sua verdadeira família, não mais viva.
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Reverendo Parris

Elizabeth Proctor
Atuação
Composição dos personagens
A atuação é a arte de representar e incorporar um personagem qualquer, dando vida a outra pessoa. Aqui, vocês podem acompanhar nosso trabalho de composição dos personagens. Conheça os personagens do nosso espetáculo a fundo através desse trabalho de composição, descobrindo o que eles gostam de fazer, como se portam, suas manias e personalidades. Confira também nossas inspirações, em desenhos animados, no processo de caracterização dos personagens.

Betty
Parris

Suzana Walcott
O personagem selecionado para a inspiração de Suzana foi a personagem Selma, dos Simpsons, para inspirar a criação de Suzana Walcott. A característica mais marcante comum às duas é a dissimulação e prática do mal, posteriormente negada. Além disso, Selma é, na maioria das vezes, neutra quanto ao que está acontecendo, o que se parece muito com os atos de Suzana, que apesar de saber de toda verdade, nunca a revela. A peça do vestuário escolhida foi o colar de pérolas, uma peça indispensável do visual de Selma, na qual Suzana utilizará um brinco de pérolas. E a ação escolhida é a expressão tediosa e indiferente que a personagem apresenta em todos os episódios que aparece.
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A personagem de inspiração escolhida foi a Wendy do desenho Peter Pan. Wendy é uma menina de doze anos de idade que possui uma personalidade bastante semelhante com a de Betty, como por exemplo, um arzinho de madre totalmente falso e enganador.
Como ação, foi escolhido seu jeito sonso de agir com a maioria que está ao seu redor. Já como inspiração de peça para o figurino, Betty usará um pijama que mais parece de sua avó, assim como Wendy se veste nos episódios do desenho.
Clique aqui para saber mais de Betty.

Ana
Putnam

Rute
Putnam
A personagem de desenho animado escolhida para a inspiração de Ana foi a Rainha Primrose, mãe de Rapunzel em "Enrolados". Ela contraiu uma doença desconhecida, enquanto grávida de Rapunzel, e ia morrer da doença, mas, através de um método medicinal com uma flor, a rainha curou-se totalmente, o que também ajudou no sucesso do nascimento de Rapunzel. No entanto, depois de um tempo, Rapunzel foi sequestrada e a Rainha Primrose sofreu bastante com isso, uma vez que o maior objetivo da Rainha foi tentar recuperar sua filha, assim como Ana Putnam, que durante toda história sofre por ter perdido suas filhas e tentar salvar Ruth, a única que lhe restou. Dessa forma a afinidade encontrada foi que ambos perderam suas filhas e apresentam uma tristeza por causa disso. A ação escolhida da Rainha Primrose é apertar a mão de alguém de uma forma esperançosa toda vez que essa pessoa demonstrar trazer sua filha de volta, ou seja, Ana Putnam irá fazer isso quando falarem de alguma solução para sua filha Ruth, que está enfeitiçada. O que Ana Putnam vai usar da Rainha Primrose é um colar de pérolas brancas.
Para saber mais sobre Ana Putnam e suas peculiaridades, clique aqui!
A personagem de inspiração, de desenho animado, para Rute foi a Branca de Neve, pois assim como a personagem, Ruth Putnam, ela adormeceu após atos que envolviam bruxarias. Podemos citar várias afinidades entre os personagens, como no fato de que as duas são meninas jovens e delicadas, fazem parte de desastres familiares, pois a Branca de Neve perde sua mãe e seu pai, e Ruth perde sete irmãos, tornando as personagens pessoas mais sensíveis e submissas. As duas personagens também se destacam pela lealdade, tanto da Branca de Neve com os anões, tanto de Ruth com seus pais. Outra afinidade será que Ruth, em nossa adaptação, terá cabelos curtos e escuros, assim como a Branca de neve.
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Beata
Hannah

Rebeca
Nurse
A personagem dona Benta foi escolhida para inspirar a beata Hannah em As Bruxas de Salém, pois ambas demonstram cuidado com o próximo, são centradas, às vezes autoritárias, demasiadamente sábias e amantes de livros. A religiosa herdará seu modo de se vestir, além de sua sabedoria e seriedade em conduzir situações difíceis.
Para saber mais sobre a Beata de Beverly, clique aqui!
A personagem escolhida para a inspiração de Rebeca é a Vovó do desenho "Baby Looney Tunes". As características encontradas em comum entre Rebeca Nurse e a Vovó é o cuidado que ela tem com os seus netos, a honestidade, a serenidade, a tranquilidade e bom coração.
Como ação escolhida temos o andar devagar e a fala serena. Já como peça de figurino, Rebeca irá usar os óculos de grau que a Vovó usa.
Para conhecer mais sobre Rebeca Nurse, clique aqui!

Francis Nurse

Juiz Hathorne
A personagem escolhida para inspiração de Francis foi Mérida, do filme “Valente”. Nele, a mãe de Merida, a Rainha Elinor, é presa no corpo de um urso por causa de uma poção e Mérida faz de tudo para que possa libertar a mãe, além de ter seus três irmãos gêmeos formando uma ‘grande família’, e tendo a mãe como super protetora com o real cuidado em todos os seus filhos. Francis terá Mérida como inspiração, tendo dez irmãos e fazendo de tudo para tirar sua mãe, Rebeca Nurse, da prisão. Francis será histérica e inquieta assim como Mérida, e usará um cinto marrom na cintura, assim como a personagem usa nos vestidos.
Se quiser saber mais sobre Francis, clique aqui.
O personagem escolhido para sua inspiração foi Nick Fury, diretor da S.H.I.E.L.D e personagem da MARVEL. Nyck é autoritário e quer seguir a risca as ordens que lhe são dadas além de ter um cargo importante na justiça e proteção do seu país, podendo muitas vezes julgar e condenar outros personagens, embora não seja um juiz ou tenha algum cargo do tipo. Nick tem o costume de sempre virar as costas para a pessoa com quem está falando, irá ser utilizada esta ação na participação de Hathorne na peça. A peça do vestuário que será utilizada será o tapa- olho que Nick utiliza.
Para saber mais sobre Hathorne, clique aqui.

Ezequiel
Cheever

Sara Good
O personagem escolhido para inspirar Cheever foi o Hortelino, do Pernalonga. A escolha foi feita porque Hortelino é muito astuto, tal como Cheever. Cheever tem uma ação semelhante ao Hortelino que é trocar algumas letras de algumas palavras, e a composição do figurino que o assemelha ao Hortelino é o chapéu.
Clique aqui para conhecer mais a respeito de Cheever!
O personagem escolhido como inspiração para a interpretação de Sara Good foi Grinch do desenho O grinch. Ele é uma criatura que vive em uma caverna, fazendo lembrar Sara Good que vive em uma vala sozinha, enquanto Grinch ainda tem a compainha de seu cão, Max. Mesquinho, ele se assemelha à Sara que vive de mau-humor por sua situação de pobreza, e pelo fato de ter que pedir para sobreviver. O Solitário Ginch entra em depressão sempre que chega o Natal. Até que um dia resolve se vingar e descobrir uma maneira de impedir que todo mundo comemore a data. Ou seja, se eu não me divirto, muito menos o resto do mundo. Sara Good também não se mostra contente com as pessoas de Salém e parece que ela não agrada à muitos. A ação do personagem que foi escolhida são as suas expressões de doido que são feitas por ele e a para compor o personagem de Sara será utilizarda uma sapatilha vermelha, que remete as roupas usadas por Grinch, que são vermelhas.
Para saber mais sobre Sara Good, clique aqui!

Tituba
O personagem escolhido para inspiração foi a Kamado Ueshita, do anime Mirai Nikki. Kamado é a mais submissa do anime, assim como Tituba no nosso espetáculo, além de um pouco ingênua e bondosa. Entra no jogo apenas para proteger as crianças de seu orfanato, sem muita noção das consequências. Da mesma forma, Tituba participa do ritual sem a devida dimensão do que isso provocaria. Apesar de sua ofensividade natural, o objetivo principal de Kamado não é destruir ninguém, como Tituba. A peça que irá compor o personagem é o par de sandálias. E a ação que compõe Tituba é a sensibilidade/fragilidade aliada à ingenuidade do personagem.
Quem quiser saber mais sobre Tituba, basta clicar aqui!

Mary
Warren
O personagem de desenho animado escolhido para a inspiração de Mary foi Mégara, da animação “Hércules”. A principal afinidade que encontramos foi que, assim como a personagem, Mégara também foi manipulada para que cometesse o mal e praticasse ações erradas. Hades a usa para derrotar Hercules, assim como Abigail manipula Mary à base do medo para que oculte a verdade, e, apesar de colaborar, ela se arrepende dos atos errados ao qual praticou, o que se assemelha ao personagem da noça peça. Do mesmo modo que Mary, Mégara vive em um constante conflito entre o bem e o mal.
A ação deste personagem escolhida foi o ato de colocar as mãos na cintura quando está tentando provocar ou desafiar alguém. Já o vestuário, será utilizado uma tiara de cabelo como a de Mégara.
Para conhecer mais sobre a ingênua Mary, clique aqui!

Senhora
Osburn
A personagem escolhida para a inspiração foi Bela, que é a secretária do prefeito de Townsville, e que assim como a Senhora Osburn, não aparece durante a história, no caso dela, só aparece as suas pernas, e por que ela assim como a Senhora Osburn é de difícil compreensão, se ela é do bem ou do mal.
A ação do personagem que foi escolhida foi a do suspense que ela causa, no caso da senhora Osburn sendo apenas citada no decorrer do espetáculo, e Bela só aparecendo suas pernas durante o desenho, e para compor o personagem o cinto preto que é utilizado por ela.
Para conhecer mais sobre a incógnita Senhora Osburn, clique aqui!
Nossa experiência na atuação:

Bruna Rodrigues
O teatro nem sempre esteve presente na minha vida, portanto, essa é uma das poucas experiências que tive com essa arte que encanta tanto aos que assistem, como aqueles que fazem. Acredito que muitos já passaram pela experiência de apresentar alguma peça de teatro, seja ela pequena ou grande, é algo que nos deixa totalmente encantados e por dentro do enredo que se passa naquelas encenações. Ao participar de um grupo de teatro, adquirimos inúmeros conhecimentos, aprendemos a lidar com novas experiências, e principalmente, a trabalharmos com toda união e companheirismo do mundo.
Para isso, temos que deixar de sermos nós mesmos e incorporar o personagem. Talvez essa seja a parte mais difícil: deixar de ser quem você é para ter a vida de outra pessoa, as atitudes de outra pessoa, o modo de andar, falar, agir, gritar, se expressar, de outra pessoa. Ou talvez, pra você, não seja a parte mais difícil. É justamente isso que eu quero dizer: as dificuldades tidas por cada um ao encenar, são diversas. Para mim, apesar de pouca experiência, não tenho apresentado dificuldade na interpretação de quem vou representar na peça As bruxas de Salem. Mas, caso esse seja o seu problema, o segredo é esquecer-se de si mesmo, viver a apresentação, o personagem, a vida em que ele está inserido, deixar O SEU MUNDO guardado num potinho, e só depois do espetáculo, pega-lo de volta.
Além disso, a criação do personagem é algo em que devemos nos empenhar bastante, pois é dai que surge a verdadeira essência daquele que você vai representar. Para isso, nada melhor que um personagem de inspiração, onde você pode tirar como base uma peça de figurino, por exemplo, assim como um tipo de expressão, modo de falar, de agir, de tratar as pessoas.
Não podemos deixar de falar do número de falas, que também não está sendo um problema para mim (ouço coros de aleluia), pois, nessa apresentação, Betty falará pouco. Porém, com toda honestidade do mundo, eu te digo: talvez fosse esse o meu grande problema se tivesse tido a proeza de pegar um papel protagonista. Sim, eu me esqueço de tudo muito fácil. Mas, assim como a dificuldade de encenação, também temos uma solução para isso... Você vai precisar de: uma xícara de café com flores de camomila secas + meio litro de água. Brincadeira! É só relaxar, respirar, se guardar, porque o nervosismo gera esquecimento, isso é inevitável. Mas, vença-o! Tenha confiança em si mesmo. Esqueceu? Pula pra parte que lembra e vai dar tudo certo. Já dizia minha querida professora de Artes Cênicas... “Não façam drama, façam teatro!”
(Betty Parris)

Natália Pereira
Ser atriz não é uma tarefa nada fácil, realmente. Com a escolha da minha personagem, uma senhora de 70 anos chamada Rebeca Nurse, veio um batalhão de questionamentos: “como interpretar uma senhora com essa idade? Usar bengala? Curvar as costas? Andar ou falar devagar?”. No entanto, ao definir minha personagem de inspiração, consegui, finalmente, uma identidade para Rebeca: o cuidado com a família, a honestidade, a serenidade, a tranquilidade e o bom coração. Conseguindo assim, definir o seu jeito de falar, de andar, de tratar as pessoas e, também, a peça principal do seu figurino: os óculos de grau.
Então, com a disciplina de Artes Cênicas, eu tive a oportunidade de sair do espaço do espectador, para um espaço que nunca imaginei estar: o palco. Ao longo dos ensaios, consegui dar vida a este papel, trazendo a emoção no lugar da timidez. Posso afirmar que, apesar do cansaço, das noites mal dormidas, dos milhões de ensaios, das dores de cabeça, houve, principalmente, aprendizado. Afinal, não é fácil incorporar um personagem, deixando-se um pouco de lado e se pondo no lugar desta nova pessoa, assumindo um novo rosto e um novo jeito de ser.
(Rebeca Nurse)

Sofia Batista
Minha experiência no teatro durante esse período de composição da peça “As bruxas de Salém” foi incrível. Já havia tido experiência com o teatro, em uma oficina que fiz, mas essa foi, realmente, a primeira vez que tive a oportunidade de participar do projeto de criação e encenação de uma peça. Logo com a divisão dos personagens soube que iria interpretar uma personagem que não se parecia muito comigo, aos poucos fui me familiarizando com essa personagem, ao passo que a tornava um pouco mais parecida comigo. Como todos devem saber, a construção de um personagem não é apenas a simples decoração de falas, mas a interpretação dos sentimentos do personagem, você deve ser o personagem, para, desse modo, sentir o que ele sente.
Mas o teatro é isso, o ator finge que é e o expectador finge acreditar que ele realmente é. Devido a complexidade desse tópico, minha maior dificuldade foi trazer para a situação a carga emotiva da personagem, uma vez que Elisabeth é uma pessoa rancorosa, entretanto que ainda guarda um amor imenso por John, seu marido, e ai se encaixa minha segunda maior dificuldade, já enfrentada, a dificuldade de trazer para cena a relação entre Elisabeth e seu marido.
Acho que esse trabalho foi uma chance de experimentar um pouco do mundo teatral e além disso, desenvolver a oratória, de modo a ajudar em próximos trabalho, além de ter nos ensinado de forma eficiente a realmente trabalhar em um grupo, para que o trabalho seja realizado um pouco por todos e que possua uma maior qualidade.
(Elizabeth Proctor)

Ana Luiza Souza Dantas
Sempre gostei de teatro. Das artes, em geral. Porém, eu via no teatro um fator mistério. Digo, o que é que tinha de tão mágico em algo que olhando de fora parecia ser tão simples? Bem, agora eu acho que já tenho uma ideia. Só estando dentro do feitiço pra saber como a magia funciona.
O teatro é uma junção de tudo. É uma harmonia perfeita entre pessoas com funções totalmente diferentes, mas que tem apenas um objetivo: fazer um bom espetáculo. E só estando lá dentro, só manuseando as porções mágicas, pra saber o quanto é que elas realmente precisam uma da outra. E o quanto a junção delas nos provocam a melhor sensação de todas: a de dever cumprido.
Desde que soube da matéria Artes Cênicas, e que teríamos que produzir um espetáculo, o meu interesse sempre foi ter a função de atriz. A ideia de desvendar o mistério teatral em cima do próprio palco me encantava demais. Como de fato, aconteceu. E eu acho que se pudesse descrever essa experiência em uma palavra, eu diria: surpreendente. Quando subi no palco para interpretar a minha personagem, Mary Warren, pela primeira vez, o que tinha em minha mente era: preciso subir lá em cima e fingir ser um personagem. Mas, ao decorrer dos ensaios, eu percebi que não é nada disso. Ser atriz, interpretrar, não é fingir ser um personagem. É ser, de fato, outra pessoa. Eu preciso agir como a minha personagem agiria e, consequentemente, preciso pensar como ela pensaria. Por exemplo, o modo como se veste, isso a figurinista (força, Júlia!) pode decidir por mim. Mas, em cima do palco, necessito ser minha personagem por completo. Preciso andar, sentar, temer, correr, surtar (sim, surtar muito!), abraçar como Mary: preciso fazer tudo como Mary faria. E acho que é daí que vem a parte mais mágica: quando estou no palco, penso como Mary. Eu, de fato, sou Mary e não eu. E quando saio de lá, sinto um choque de realidade, parece que sair pra passear e voltei para dentro de mim. Outra coisa que eu também pude perceber foi a necessidade de usar nosso corpo. Ser atriz é exagerar. Se você chora de um jeito, lá no palco você terá que chorar três vezes mais. Se você anda de um jeito, você terá que andar de outra forma muito mais expressiva. É necessário usar todos os movimentos possíveis que o nosso corpo proporciona. E isso é, com certeza, um aprendizado que vou levar para todas as áreas da minha vida: o nosso corpo também pode ser um fator de comunicação. No teatro, você pode falar milhões de coisas, transmistir inúmeras informações, sem nem abrir a boca. Minha experiência como atriz me abriu dezenas de novos olhares e convicções. Adquiri muitos ensinamentos que aplicarei até em áreas da minha vida que não possuem nenhuma relação com o teatro. Como, por exemplo, o ato de prender a atenção das pessoas. Enfim, é trabalhoso sim, mas indiscritivelmente prazeroso. Toda a Cia Teatral Psicose está aguardando você no dia 16 de setembro, para presenciar um belissímo espetáculo, cheio de feitiços misteriosos e, literalmente, bruxarias! Ah, não percam Mary, vocês irão adorá-la!
(Mary Warren)

Beatriz Castro Faria
Minha experiência como atriz, na verdade nunca tive experiência nenhuma, não como essa de agora, e isso foi o que mais me aproximou da arte, a matéria que eu sempre sofro de uma forma ou de outra. Minha personagem foi criada com intenção de ir defender a mãe com todas as garras no tribunal criado em Salém, logo, ela gritava bastante, era muito exaltada, afinal, a mãe dela estava prestes a ir para a forca. Na hora da atuação eu me inspirei numa personagem bastante extrovertida e inquieta, Merida, então começou aquele grande problema, a personagem criada é inquieta, extrovertida, mas e a pessoa que vai atuar? Bem, eu sou muito tímida, mas fiz tudo certinho, aumentei (ou tentei aumentar) meu tom de voz, mas tudo isso foi bem complicado, graças aos milhares de ensaios tudo deu certo!
Na verdade, adorei ter passado por tudo isso. Só tenho a agradecer a professora e a toda Cia Teatral Psicose. Foi bem diferente pra mim, além de bastante divertido, mas de certa forma estou bem aliviada por estar acabando.
(Francis Nurse)

Isabele Oliveira
Como dizia Arthur Miller :“No teatro descobri que existem duas realidades, mas a do palco é muito mais real.” O palco modifica você, a timidez vai embora, no momento em que você está lá, aquela é sua realidade, você realmente entra dentro do seu personagem. Nos dois papéis que me foram dados encontrei dificuldades, Sara Good era uma mendiga, ela era revoltada e não ligava muito para as autoridades, mas ao mesmo tempo ela era obrigada a respeitar a autoridade presente na cidade, o Juiz. Então, tinha que encontrar saídas para "ser" uma mulher revoltada e um pouco respeitosa, além de relacionar com o personagem escolhido, que de certa forma se assemelhava com ela, o Grinch, que não suportava a felicidade dos outros e queria acabar com o Natal, do mesmo jeito acredito que Sara
se sentia um pouco assim em relação aos moradores de Salém, muitos não a ajudavam e no seu íntimo ela sentia um pouco de raiva dos seus habitantes. Na peça, ela é muito citada, então o espectador já vai construindo uma imagem de como ela é, ao mesmo tempo em que não aparece muito no espetáculo. A senhora Osburn foi outro desafio, na peça não se dá muitos indícios de como ela é, e ela só aparecerá realmente no final, então tinha que construir a imagem dela, a partir dos acontecimentos do momento, levando-os ao entendimento, a partir disso, escolhi como persoangem a Senhorita Bela, das Super Poderosas, assim como ela, Senhora Osburn, não aparece muito no decorrer da peça, apesar de ser citada em alguns momentos, já Bela não aparece seu rosto, também deixando um ar de mistério.
A disciplina, o espetáculo, os ensaios (avaliativos ou não) nos ensinam e muito; não só para o teatro, mas também para a vida. Nesse semestre aprendemos o valor do trabalho em equipe, do comprometimento, do pensar no outro, e de como 'se virar nos 30', aprendemos o quão importante as ações dos atores, a entonação de sua voz, pode modificar uma cena. Você percebe o sentido que a tal famosa frase dos três mosqueteiros tem: "um por todos, todos por um". No fim, você aprende que todo o seu esforço vale a pena, que o bom mesmo é ver seu espetáculo pronto e capaz de transmitir as emoções desejadas pelo grupo.
(Sara Good e Senhora Osburn)

Jacqueline Nogueira
Então, a cada instante o dia da amostra de teatro se aproxima, o dia em que eu estarei no palco como Ana Putnam diante de várias pessoas. Uma personagem que logo no começo dos ensaios entre os integrantes da Cia me deu um pouco de dificuldade para, verdadeiramente, incorporá-la, pois ela é triste, muito revoltada e esperançosa ao mesmo tempo, uma vez que somos um pouco distintas, gosto de sorrir e não de ser triste e muito menos de ficar revoltada, onde prefiro ser só estressada (em alguns momentos), porém no decorrer dos ensaios não me preocupava em simplesmente decorar a fala, mas sim em “sentir” a fala, e com a ajuda de algumas sugestões fui me aperfeiçoando mais, até ser essa Ana Putnam que logo mais vocês irão ver no espetáculo.
Um fator que ajudou para interpretação da minha personagem foi o estudo do mesmo, onde eu parei para realmente analisar o jeito que Ana deveria ser e o personagem de inspiração também influenciou, mesmo sendo bastante complicado encontrar um que se identificasse com ela, mas no final acabei encontrando um que se encaixou perfeitamente, a mãe de Rapunzel, onde foi fundamental, porque a partir daí as ações foram se desenvolvendo, ações como apertar a mão de uma maneira esperançosa quando falarem das filhas dela. Assim Ana foi surgindo em mim.
Confesso que essa experiência de atriz está sendo algo novo pra mim, algo renovador e sem dúvidas digo que não irei esquecer desse momento, até porque é muito estressante. Mas também é algo que fez com que eu adquirisse bastante conhecimento sobre a área do teatro, sobre como é ser atriz e percebi que não é nada fácil, pois é preciso deixar a timidez de lado, jogar tudo fora, inclusive seu jeito de ser e adquirir um novo, momentaneamente. Espero que tudo dê certo e que todos os espectadores gostem das bruxas de Salém. E mais uma coisa, não posso dizer isso com toda certeza porque ainda estou vivenciando essa experiência com o teatro, mas há uma probabilidade da saudade se manifestar em relação a tudo isso.
(Ana Putnam)

Ravallany Soares
Gosto muita de Artes Cênicas e antes de saber qual era a minha personagem achei que seria tudo fácil e maravilhoso, porém me enganei. Fazer Suzana Walcott não foi nada fácil. Ela é um verdadeiro pau mandado, uma das coisas que eu mais odeio na vida, e isso me irritava muito no começo dos ensaios. Mas Suzana não é das piores. Ela também solta um pouco do seu veneno e isso me fez gostar dela. Minha maior dificuldade, após o problema da personalidade da personagem, foi encontrar uma inspiração para compor o personagem de Suzana, que características lhe atribuir, quais seriam seus modos e caprichos... Depois de muito empenho, consegui chegar em um consenso e achei no desenho dos Simpsons a resposta para todas minhas dúvidas! Agora, o caráter de Suzana está bem definido: dissimulada, porém reservada. Espero que quando assistam o espetáculo, gostem do meu trabalho.
(Suzana Walcott)

Ilanna Chrisley
Sempre tive muita afinidade com o mundo das Artes Cênicas. Quando era menor, tinha mania de me enfiar em tudo quanto era peça escolar só pelo prazer de me transportar para outro lugar enquanto incorporava um personagem diferente. Mas admito que trabalhar com a disciplina de Artes Cênicas foi a primeira vez que eu tive uma oportunidade genuína e séria de apresentar uma peça. Pensei que poderia tirar de letra (quanta inocência), mas Abigail exigiu o melhor de mim. Confesso que não foi nada fácil conciliar todas as faces que eu teria que apresentar da personagem, já que Abigail é nada menos do que uma hipócrita. Eu precisei trabalhar dois lados dela: um mais submisso, em relação ao seu tio e as autoridades, e outro mais descarado, em relação às outras meninas.
(Abigail Williams)
Abigail é um personagem muito difícil, já que apresenta tantas facetas. A princípio, ela declara inocência e honestidade, mas, ao decorrer da peça, você percebe que ela é totalmente falsa e manipuladora. Uma coisa que facilitou bastante o meu processo para a composição do meu personagem foi a personagem que usei como inspiração. Diaspro é a personificação de Abigail: totalmente falsa, se faz de boa moça na frente das pessoas que lhe trazem benefícios e é totalmente descarada com Bloom.
Minha maior dificuldade foi, entretanto, representar a relação entre Abigail e Proctor. Abigail é, acima de tudo, extremamente sensual quando está ao redor de Proctor! Ela utiliza de todos os seus artifícios para chamar a atenção do homem que ama. Transmitir toda essa sensualidade foi meu maior obstáculo (vou admitir que ainda é, já que eu me sinto mais ridícula do que sexy). Mas, como estamos num constante processo de aperfeiçoamento, os ensaios levaram à (quase, nenhum pouco) perfeição. Depois de ser forçada a tocar em Olisuel (Proctor) e repetir inúmeras vezes a cena, cheguei a uma noção básica sobre como desenrolar minhas ações ao redor dele. Foi difícil, foi. Foi intenso, foi. Mas o resultado de como Abby foi construída está aqui para ser exibido na terça-feira (16/09), no auditório do IFRN/CNAT, às 19hrs00min. Confiram!

Carol Benigno
Minha experiência com a atuação tem sido ótima, por diversos fatores, mas principalmente por me oportunizar a aproximação com a manifestação artística teatral. Durante a criação do espetáculo, consegui desenvolver um pouco da habilidade de externar emoções e comunica-las ao público. A criação de personagem foi, para mim, o norte e a própria estrada, me possibilitando desenvolver melhor as características de Tituba. Logo assim que soube que a representaria, não tinha muita noção do que me seria exigido. Breve descobri que a personagem foi uma figura histórica de suma importância para o episódio dos julgamentos em Salém, o que potencializa a responsabilidade da minha atuação. Também logo ficou muito evidente que a semelhança física contribuía para a incorporação da personagem.
(Tituba)
A subjetividade, no entanto, foi difícil de recriar, ao passo que as reações de extrema submissão e medo estão constantemente presentes nas cenas. Tomar a loucura como realidade precisou ser um exercício, precisei me convencer de que “encarar o diabo” é um fato e fazê-lo ser encarado é um desafio. Tituba é, acima de tudo, a personificação da dúvida e a redenção à hipocrisia. Sê-la, teatralmente, foi ímpar.

Carlos Roberto Meirelles
Minhas experiências com artes cênicas têm sido muito agradáveis, não só no aspecto da participação com algo diferente,mas também pela interação com os colegas de grupo, que em conjunto tem me ajudado muito a adquirir mais do personagem. Também estou gostando muito dos nossos ensaios e das orientações da nossa professora, que nos dá o apoio que precisamos (bem mais do que nos informaram que ela faria) e assim fazendo com que esse ESPETÁCULO que tem sido As bruxas de Salém aconteça da melhor forma possível. Em relação ao personagem também tenho muito a agradecer ao meu grupo que tem, não só ajudado para a minha incorporação, mas também pelas cobranças que eles tem feito, que também ajudou para que tudo desse certo até agora.
(Juiz Hathorne)
Essa experiência com artes cênicas com certeza ficará na minha memória, pelo o que aprendemos com a professora, pelo envolvimento de todo o grupo e esforço, mas principalmente pelo resultado que com certeza será satisfatório na terça- feira, dia 16.

Nycollas Alves
(Reverendo Parris e Cheever)
Minha experiência como ator foi muito importante para mim. Apesar de eu não gostar de atuar e aparecer muito em público, vou ter mais facilidade para fazer isso quando for preciso. Essa experiência também me fez refletir o que um ator de teatro sofre (risos) Realmente, não é fácil ser ator. Aprendi bastante a me expressar em público e ter facilidade em me comunicar com outras pessoas. Também me ajudou a lembrar mais das coisas com os exercícios de trabalhos onde preciso decorar as falas. Vou levar essa experiência para o resto da minha vida. Faço dois personagens, e decidir qual seriam as caracterizações de cada um foi muito difícil. Parris, em especial, é um personagem muito difícil e agressivo, o que é uma dificuldade pra mim. Mas com os ensaios e dicas consegui montar melhor a personalidade de cada um.

Luna Carvalho
(Beata Hannah)
Desde quando eu era criança sempre brinquei de interpretar vários personagens e, inclusive, elaborar peças que, para mim, eram mais levadas como diversão do que algo sério, pelo fato de ser menor, claro! Quando soube que teria de pagar Artes Cênicas fiquei bastante entusiasmada, mas jamais imaginara o quão árduo seria e o quanto essa experiência me traria as mais diferentes sensações e lições. Óbvio que enfrentei dificuldades para interpretar minha personagem, que é um alguém muito diferente de mim. Trata-se de uma pessoa representante da Igreja e, para que as minhas ações e falas se tornassem algo bem feito tive de trabalhar e remodelar muita coisa. Acontece que toda a organização que existe por trás do espetáculo é muito bem feita e a ideia de se basear em um personagem já existente me ajudou muito a compôr não só o jeito, mas o figurino da beata Hannah!
Com os ensaios, que tornam-se corriqueiros, tomam conta do seu dia, cada um melhora sua percepção de espaço, suas ações, suas reações. O trabalho de atuar me ensinou o quanto é importante ter paciência, generosidade e uma interpretação minuciosa dos detalhes que compõe a cena! A paciência é essencial consigo mesmo e com aquele que realiza a cena com você, já que há uma troca de trabalho, uma interação em que ambos dependem de ambos! Com a Arte aprendi a rir, a olhar, a interpretar, a escutar, a continuar de onde parou, a chorar e, principalmente, a viver!

Olisuel Fernandes
(John Proctor)
Essa experiência é um prazer pra mim, principalmente por ser algo diferente e que atraiu a minha curiosidade. Eu já havia atuado algumas outras vezes, mas, com o nível de obrigações e exigências pedidos nesta experiência, essa foi a primeira vez. Com certeza irei levar as lições aprendidas para toda a vida. No tocante a memorização das falas, sofri um pouco, uma vez que eu sou péssimo para decorar falas. O que vi foi que o “decorar” não funciona. Ao menos pra mim, é melhor aprender o contexto da história, e o mais importante de tudo, aprender a pensar como sendo o personagem, o que para mim foi uma das coisas mais difíceis. Outro ponto em que pude exercitar foi a questão de falar em público, na qual eu não tenho muitas dificuldades, mas serviu para me deixar mais confiante. Não foi nada fácil, mas com muito esforço, estou conseguindo cumprir com meu papel.
No início, eu não achei que fosse capaz de ostentar um papel tão relevante para a história como o meu, mas me surpreendi, pra melhor, e pretendo continuar assim: Fazendo valer a pena!

