Eu sou um parágrafo. Clique aqui para adicionar o seu próprio texto e editar-me. Sou um ótimo lugar para você contar sua história e para que seus visitantes saibam um pouco mais sobre você.
Somos um grupo teatral formado para elaboração de um trabalho da disciplina de Artes Cênicas do segundo ano do ensino médio do IFRN campus Natal Central, e trabalharemos o gênero Tragédia.
CIA. TEATRAL PSICOSE



Cenografia
A cenografia desempenha um papel muito importante em uma peça teatral, pois muitas vezes ela quem situa a história que acontece no palco. A cenografia tem como objetivo principal contar a época e o local em que se passa a história, através do cenário. O Cenário é composto de elementos físicos e/ou virtuais que definem o espaço cênico, bem como todos os objetos no seu interior, como cores, texturas, estilos, mobiliário e pequenos objetos, todos com a finalidade de caracterizar a personagem, e tendo como base os perfis psicológico e econômico, por exemplo: um cenário de um quarto em que contenha ursos de pelúcias, brinquedos e jogos, já nos faz pensar que o cenário representa o quarto de uma criança.
Na obra que nosso grupo irá encenar iremos seguir a linha naturalista e realista, no caso como a peça se passa no fim de 1600, nosso cenário será baseado em objetos que não fujam do padrão usado na época em que ocorreu a história. Isso porque também temos que situar os espectadores que a peça ocorre no passado, o que nos mostra ainda mais a importância do cenário para uma peça teatral.
Aqui abaixo se pode observar as cores escolhidas para a decoração do cenário e do figurino. Escolhemos preto como cor base, pois além de que na época preto era uma cor muito utilizada nos trajes, ele dá um clima mais pesado e de suspense a peça. Escolhemos as outras cores, também, devido a elas terem uma relação maior com o tema da peça, que é de bruxaria.

A história escolhida pelo grupo tem como espaço cênico alternativo o auditório do IFRN-CNAT e um total de cinco espaços dramáticos (sendo algumas vezes usados em dois planos), sendo eles: A floresta, a casa do Reverendo Parris, a sala de John Proctor, o tribunal e a Praça. Segue a baixo as plantas dos cenários (lembrando que tanto o espaço da floresta e o da praça são espaços imaginários, onde utilizaremos artifícios para provocar a sensação e criatividade do expectador).
Casa do Reverendo Parris


Dois planos (casa de Proctor e Tribunal)


Tribunal


Planta baixa e vista frontal.
Planta baixa e vista frontal.
Planta baixa e vista frontal.
Cena final


Planta baixa e vista frontal.
Criação do cenário de cada cena
Cena inicial
Nesta cena não há nenhum cenário fixo, apenas uma cumbuca como cenário móvel, pois a cena ocorre na floresta à noite, então resolvemos usar apenas o recurso da iluminação e sonoplastia para representar a floresta.

Cena da casa de Parris
Esta cena ocorre na casa do reverendo Parris, mais especificadamente no quarto de Beth Parris. Nesta cena foi necessário usar uma cama, pois além de ser um quarto, há uma personagem dormindo durante a cena., Para a cama escolhemos a cor roxa (antes usávamos o roxo em um tom mais claro, mas aperfeiçoamos para um tom mais escuro, para dar a intensidade que a cena pede), pois é uma cor comum à meninas, além de fazer parte da palheta de cores da companhia.... E para complementar escolhemos colocar um sofá marrom, com uma almofada também marrom e um banquinho, pois o sofá é necessário nas horas em que há muita gente na cena e o banquinho para apoiar alguns livros no decorrer da cena..




Cena dos dois planos
Nossa companhia decidiu fazer este cenário com dois planos para ajudar a compreensão de alguns fatos da peça, além de facilitar nas trocas de cenários. Para o lado da sala de Proctor, escolhemos colocar dois sofás brancos com almofadas marrons, para mostrar um pouco de pureza no ambiente, e um banquinho de madeira com flores vermelhas que pode simbolizar várias coisas, como um ponto de luxúria em meio a pureza do ambiente. Já no segundo plano, o tribunal, escolhemos não montar o cenário completo do tribunal, e só colocar a mesa e a cadeira do juiz, para dar a ideia que aquela cena estava sendo focada só nos dois personagens que participam. Este cenário não foi alterado.




Cena do Tribunal
A cena do tribunal, assim como nas outras, foram usados apenas objetos realmente necessários, como uma mesa e uma cadeira imponente para o juiz e dois bancos para ficar o júri. Esta também cena foi modificada algumas vezes, tanto para benefício da plateia como para dos atores. Primeiramente alteramos os bancos de lugar para ficarem mais visíveis para a os expectadores, depois acrescentamos tablados em baixo da mesa e cadeira do juiz, para o personagem ter um ar mais superior diante dos outros.




Cena final
Nesta cena decidimos que usaríamos apenas a forca como objeto cênico, em cima dos tablados, pois seria o objeto de maior importância do final e não queríamos desviar a atenção da platéia para outras coisas. Debatemos várias vezes em como faríamos a forca até que por fim tivemos a ideia de adaptar um objeto já existente nos cenários do NUARTE e transformar na nossa forca. Segue abaixo o desenho da adaptação.





Minha experiência como cenógrafa Júlia miranda

A cenografia é parte extremamente importante do espetáculo, pois ela ambienta e ilustra o espaço/tempo materializando o imaginário e aproximando o público da representação, pois além de situar o expectador onde e a época que acontece a cena, ela muitas vezes retrata sobre os psicológicos dos personagens presentes na história. E é a cenografia que também tem o poder de criar e transformar o espaço cênico.
Para desenvolver o cenário da peça “As Bruxas de Salém” primeiramente eu tive que pensar: O que é realmente necessário nessa cena? Pois não adianta encher o palco de objetos sem utilidade, para depois atrasar a troca de cenário que são de apenas 10 segundos. Então, para isso decidi usar o mínimo de objetos possíveis, e só os quais iriam ser realmente necessários para os atores em cena. Após isso, tive que escolher os objetos que se encaixassem com a época que se passa a história, que foi no final de 1600, que tivessem as cores da tabela de cores escolhida pela companhia e que atendessem a necessidade da peça e dos atores em cena.
Um importante conhecimento que eu consegui desenvolver sobre a cenografia é que ela não está ali só para mostrar onde ou a época que se passa a história, eu aprendi que há uma real relação entre o cenário e o ator, pois muitas vezes os atores tem que interagir com o cenário no decorrer da história, como é o caso de várias cenas de nossa peça.
Durante os ensaios foram encontrados alguns problemas nos cenários, como: ajusta-los com as luzes, porém fomos aperfeiçoando ao longo do tempo até chegar a os cenários definitivos. Um exemplo desses imprevistos foi à troca de lençóis dos sofás, às vezes nas trocas os lençóis caiam ou não eram colocados corretamente, até que por fim, decidimos colar com fita adesiva o lençol branco do segundo ato no banco, e deixa-lo por baixo do lençol marrom usado no primeiro ato, facilitando assim na hora da troca. Outro problema que tivemos foi na cena do tribunal, na qual a mesa e a cadeira do juiz ficariam no chão assim como o resto do cenário, porém, como o juiz precisa ter um ar superior aos outros, nossa professora: Marinalva me orientou a colocar tablados em baixo da mesa e cadeira do juiz, dando um ar mais imponente que o juiz precisava ter.

