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Somos um grupo teatral formado para elaboração de um trabalho da disciplina de Artes Cênicas do segundo ano do ensino médio do IFRN campus Natal Central, e trabalharemos o gênero Tragédia.
CIA. TEATRAL PSICOSE
ILUMINAÇÃO
No teatro, o público observa ações, gestos e movimentos colocados dentro de um contexto especial para serem observados por uma platéia. Criar boas condições de visibilidade para o público sempre foi uma necessidade fundamental para esta arte. As edificações eram planejadas para que as construções obtivessem um aproveitamento máximo da luz solar. No teatro grego e romano, a iluminação era exclusivamente natural. Na Inglaterra, durante a época do renascimento, foi criado um edifício Elisabetano, o teto era aberto para a entrada da luz natural e eram utilizados efeitos com fogo, tochas e velas. Já na Itália foi projetado o teatro Olímpico, um novo edifício fechado com a iluminação produzida por grandes janelas e luminárias alimentadas por óleo animal. Com o conceito da sala fechada foi gerado o teatro a italiana, a partir deste momento a técnica da iluminação cênica se desenvolveu a partir destes princípios: Conduzir o condicionamento do facho de luz através da reflexão, potencializar sua ação com a cena através da refração da luz a partir de cores, controlar as intensidades luminosas das fontes de luz para criar atmosferas claras ou escuras.
Após a fabricação da primeira lâmpada incandescente foi permitido a generalização do uso da eletricidade nos teatros. Em 1902 os sistemas de adaptação de coloração da luz foram desenvolvidos por um cenógrafo. A luz elétrica provocou mudanças no conceito de cenografia, figurino, alterando o aspecto visual do espetáculo. Surgiram os spotlights, com suas lentes (vantagens de focagem), obturadores (ajustes de abertura), instalação à distância, direcionamento preciso, regulagem de posição fixa ou móvel, facilidade para captar o objeto de qualquer ângulo e suporte para filtros coloridos.
Links de acessos:
http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/dicasemail/dica26.htm
http://www.youtube.com/watch?v=qt2JAtT3CAw
TIPOS DE REFLETORES
Os refletores são usados na criação de ambientes e efeitos em iluminação cênica, existem aproximadamente sete modelos de refletores cada um deles com sua função,os tipos de refletores são: Fresnel, PC (Plano Convexo), Lâmpada PAR, Set Light, Canhão Seguidor ou Follow-Spot, Elipsoidal e Moving-lights. São dispostos em varas (nome dando as hastes metálicas com tomadas elétricas que ficam por cima do palco, onde são presos por garras metálicas) e em alguns casos são utilizados no chão do palco. Os refletores que serão utilizados na peça, serão os refletores PC (Plano-Convexo), refletores PAR com foco 2 (foco aberto) com gelatinas (filtros de cor) vermelha, refletores PAR com foco 2, sem a gelatina o foco abrange uma área maior do que se for afastada da lente, o refletor PAR com foco 5 e os Set Light.
PC (Plano Convexo)
Equipamento mais comum nos teatros, leva esse nome porque utiliza uma lente de plano convexa para que os raios luminosos tenham uma incidência focalizada em determinado campo e produza uma fonte luminosa bastante definida. Sua utilização é bastante variada, esse equipamento pode ser usado em gerais, banhos de cores, focos com definição, focos indefinidos, contra-luz. Alguns efeitos que podem ser conseguidos com prática e experiência são, sombras projetadas, vitrais projetados, máscaras e etc.
Lâmpada PAR
Têm esse nome por causa da lâmpada que utiliza e tem o seu foco ovalado, pouco definido e bastante intenso. É numerado de acordo com seu ângulo de abertura do foco, sendo o mais aberto o de número mais baixo, são idênticos por fora, o que deferência o foco é a lâmpada. É utilizada em teatros e shows.
Set Light
Refletor de luz bastante intensa e dispersa pode ser utilizado para preencher grandes áreas, com uma definição focal larga. É de costume utilizar esse equipamento com filtros de papel vegetal para suavizar os detalhes.
A ILUMINAÇÃO NO NOSSO ESPETÁCULO
A iluminação da nossa obra é realista e naturalista. Ocorrerá uma grande variação na iluminação de acordo com cada cena, com o intuito de provocar o espectador. O apelo místico desenvolvido nesta peça toca emoções, sensações, energias e sentimentos, que nos levará a pensar no ser humano independente de época e lugar. A luz dialogará com o cenário, na maioria das vezes, de forma neutra, já em outras partes, o ar sóbrio se fará presente com a liberação de iluminações características.
Abaixo, confira os desenhos da nossa iluminação:
Cena na casa do Reverendo Parris.
Cena na casa de John Proctor.
Cena do Tribunal.
Cenas em que haverá foco.
Cena de dois planos.
À direita, o Tribunal, e à esquerda, a casa de John Proctor.
Luz do corredor.
Cena da Floresta.
Com a iluminação da obra realista e naturalista, ocorrerão muitas alternâncias nas luzes com o objetivo de provocar e envolver o espectador. A criação da iluminação de cada cena foi feita com pouca intensidade, causando sempre sombras.
A cena da floresta: Terá uma iluminação dos refletores com a gelatina vermelha, causando sombras nos atores que estarão encenando naquele momento;
Cena da casa do Reverendo Parris: Será uma iluminação geral, com os refletores focando no assunto principal, com pouca intensidade;
Cena da casa de Proctor: Com a iluminação geral, mantendo uma luz de compensação com uma intensidade média;
Cena dos planos: Haverá três planos, os quais um a esquerda onde se encontrará a casa de Proctor com os refletores da lateral esquerda acesos, focando somente naquela cena com uma intensidade mediana., Na parte direita se encontrará o tribunal, com os refletores da lateral direita acesos, focando apenas naquela cena com a intensidade baixa. O terceiro plano ocorrerá no corredor com o auxílio dos refletores que dão acesso ao corredor e à frente do palco, com intensidade mais baixa;
Cena do tribunal: Inicialmente iria deixar uma iluminação geral com pouca intensidade a todo o momento da cena, mas com os ensaios foram modificados alguns momentos com o intuito de dar ênfase para assuntos principais ocorrentes da obra, ocorrerá a contribuição do refletor central AB;
Cena final: Será novamente preciso o auxílio dos refletores à frente do palco e do corredor, logo depois será acesa a iluminação geral, os refletores com gelatina vermelha e para encerrar os últimos que ficarão acesos será os do centro;
A iluminação de um espetáculo é muito mais que iluminar o palco, tendo que é uma das principais funções no teatro. Esse elemento cria uma atmosfera para a cena, foca ou esconde um ator no palco, dá continuidade a um sentindo do espetáculo e é, portanto, uma das principais funções do mesmo. Em conjunto com outros elementos, a iluminação cria o sentido do espetáculo.
Cenas na casa do Reverendo Parris.
Cenas na casa de John Proctor.
Cenas dos planos
Cenas no Tribunal
Cena final
Minha experiência como iluminadora Mayla agnes
Bem, esses últimos dias estão sendo muito trabalhosos, mas produtivos. No começo não tinha nenhuma experiência quando o assunto era teatro, apenas sabia onde era o palco e onde o espectador deveria se acomodar. Antes de começar a exercer a função de iluminador, minha ideia de iluminação era só apagar e acender refletores, mas com o tempo descobri que não é só o fato de “acender e apagar” estes refletores, tem todo um mecanismo por trás, você tem que conhecê-los, saber qual a função e como eles podem ajudar para o enriquecimento do espetáculo. A iluminação é uma das grandes responsáve
A iluminação é uma das grandes responsáveis pela valorização de um espetáculo, cria o clima e em alguns momentos atua como cenário. Com essa experiência, além de todo o conhecimento capturado em cada trabalho e ação, aumentei minha coordenação motora (coisa que sou desprovida).
O que me causou mais dor de cabeça, mas ao mesmo tempo gostoso de fazer, foi criar, imaginar e pôr em prática cada iluminação, de cada cena. Devo sempre me preocupar com os sentimentos que essa iluminação irá causar no espectador por consequência dos seus efeitos, para que assim haja uma valorização maior do espetáculo. O manuseamento da mesa da iluminação também foi um dos meus problemas, pelo motivo de ensaiarmos apenas uma ou duas vezes por semana, tendo nesse tempinho o contato com ela. A solução para estes acontecimentos foi se entregar, se esforçar e aprender a transformar toda a situação na sua mente.
